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Ordo Confimationis, precedido pela constituição apostólica Divinae consortium naturae do Papa Paulo VI, desenvolve a mens conciliar do quadro iniciático da Confirmação em relação ao Baptismo e à Eucaristia. Habitualmente, o sacramento da Confirmação celebra-se «dentro da Missa, para que se torne mais clara a conexão fundamental deste sacramento com toda a iniciação cristã, que atinge o seu ponto culminante na comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo. Deste modo os confirmados participam na Eucaristia, com a qual se completa a sua iniciação cristã».

  Os preliminares da celebração da Confirmação começam, também, com uma frase ilustrativa desta iniciação: «Os baptizados prosseguem o itinerário da Iniciação Cristã pelo sacramento da Confirmação. Por este sacramento recebem a efusão do Espírito Santo que, no dia do Pentecostes, o Senhor enviou sobre os Apóstolos». A originalidade da Confirmação está, portanto, na relação directa com o acontecimento do Pentecostes.      

  A especificidade da Confirmação deriva, por conseguinte, da sua relação original com o Espírito Santo, da responsabilidade evangelizadora dos baptizados e da sua relação especial com o Baptismo.

  A liturgia do sacramento da Confirmação desenrola-se nos seguintes actos:

– a renovação das promessas baptismais;

 – o convite à oração;

– a imposição das mãos sobre os confirmandos acompanhada pela oração de invocação do Espírito Santo;

 – a crismação.

   O Bispo é o ministro originário da Confirmação «Confirmationis minister originarius est Episcopus»(LG 26), sublinhando a sucessão apostólica com o acontecimento do Pentecostes. Rodeado pelo presbitério, o Bispo exorta a assembleia a rezar pelos confirmandos, «para que, sobre estes seus filhos adoptivos, que pelo Baptismo já renasceram para a vida eterna, derrame agora o Espírito Santo, que os fortaleça com a abundância dos seus dons e, pela sua unção espiritual, os torne imagem perfeita de Cristo, Filho de Deus». Retoma-se nestas palavras a teologia da homilia ritual onde se afirma a vinculação mais perfeita à Igreja, o enriquecimento com uma força especial do Espírito Santo e a configuração a Cristo com a obrigação da difusão da fé por palavras e obras como suas verdadeiras testemunhas.

Após um exame dos textos bíblicos e uma bem documentada parte histórica, o Papa Paulo VI determinou: «A fim de que a revisão do rito da Confirmação possa abranger convenientemente também a própria essência do rito sacramental, com a Nossa autoridade apostólica, decretamos e estabelecemos que, daqui para o futuro, na Igreja Latina seja observado quanto segue: o sacramento da Confirmação é conferido pela unção do Crisma na fronte, que se faz com a imposição da mão, e pelas palavras: recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus». 

Bragança, 9 de Abril de 2018
Solenidade da Anunciação do Senhor

+ José Manuel Garcia Cordeiro
Bispo de Bragança-Miranda
Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade de Portugal

9797260304399
1 Articolo

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